quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Achei que estava errado


Ontem, terça 18/08, eu ouvi uma palestra orientadora com o teólogo e apologeta Paulo Romeiro, homem de uma simplicidade incrível, confesso que fiquei admirado pela maneira fácil como ele descomplica o difícil. Ele ministrou na AD Campinas no final do Simpósio de Apologética Cristã.

Eu pude entender que minhas convicções estão corretas. Ele, mostrou que a verdade do evangelho é a mesma e não muda, esclareceu que todo este modismo que está invadindo a igreja , não é base para a verdade, e que a Bíblia, inerrante Palavra de Deus, não muda. Paulo Romeiro desmascarou sem rodeios os mega-pastores, mostrou a ênfase que o neopentecostalismo dá ao “DD” (dinheiro e diabo), fazendo alusão ao que se prega nestes púlpitos.

Mostrou ainda, que por medo de perder, muitas igrejas pentecostais, estão aderindo a estas inovações da atualidade, porém, ele deixou bem claro que o que sustenta a vida do crente não são estas “balelas” e sim a poderosa palavra de Deus.

Outra coisa que eu achei interessante na sua palestra foi que ele informou que através de suas pesquisas descobriu, e isto é notório, que muitas igrejas deixaram de pregar a base do evangelho, a de que Jesus é o nosso suficiente Salvador. Pregam que Jesus é o Salvador, como forma de atração, mas como atrativo acrescentam, que se caso, a pessoa aceitar a Jesus, ele será abençoada, terá bênçãos ricas e não ricas bênçãos.

Alguém, lhe perguntou se deveria colaborar com programas de TV que “supostamente” evangelizam. Alguns o acharam radical, eu concordei, ele explicou o seguinte e alertou que os “tele ou mega” tem projetos grandes demais, que incluí desde um apartamento de 6 bilhões a um jatinho para melhor atender a obra, aí ele refuta e diz, que quem age assim não está preocupado em evangelizar, sua preocupação está voltada apenas para o seu bem estar. E encerrando este assunto ele disse que quem destina suas ofertas para eles está igual a pessoa que come em um restaurante e vai pagar a conta em outro e, acrescentou o seguinte, que eles usam de todo o carisma para ter você como associado do seu ministério, mas que, quando você fica doente ou morre um ente querido seu , eles não aparecem pra te consolar. É bom pensar nisto!

Quando eu digo que pensei que estava errado, é que eu sempre nas minhas discussões apresentei este ponto de vista, o da simplicidade do evangelho, da entrega total, a de que eu estou cuidando da obra de Deus, crendo que ele está cuidando de mim.

E pra encerrar, isto me deixou contente, ele lembrou João e afirmou que João hoje, não teria valor nesta sociedade religiosa tão pluralista. Ele ressaltou que João não curou ninguém. Em sua forma descontraída de falar, disse que João não curou nem gripe, então, ele não teria valor para essa gente. Mas Jesus o tratou como o maior.

Ele mostrou que o problema da Teologia da Prosperidade não é a prosperidade e sim a teologia. Ser próspero para o crente é benção de Deus, mas a forma como isso é implantado nas igrejas é que troca os pilares da fé.

Que bom! Não estou sozinho e, ouvir estas explicações soam tão bem que nos dá animo para caminhar com fé e esperança na volta de Jesus.

Ainda bem que eu não estou errado.

2 comentários:

  1. Olá pr Juarez.
    Gostei tanto do seu ponto de vista, quanto do seu blog, e gosto do pr Romero.
    Posso publicar seu post em meu blog, com o devido crédito?
    Aproveito e lhe convido a visitá-lo:
    http://www.ecclesiareformanda.blogspot.com/
    Um abração, e parabéns pelo blog.
    Alberto M de Oliveira

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  2. Caro Alberto obrigado pela menção. Paulo Romeiro é benção para esta nação. Quanto a publicação fique a vontade, se for para trazer edificação é a nossa meta.
    Já dei uma passada pelo teu blog.
    Um abraço

    Pr Juarez Lima

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