sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Nelson Lutchemberg é reeleito na Cemaderon

Roni Viana

Cacoal (RO) - Mais de 900 convencionais de todos os municípios de Rondônia participaram nos últimos sexta-feira, sábado e domingo da 45ª Assembleia Geral ordinária da Convenção Estadual dos Ministros das Assembleias de Deus de Rondônia (Cemaderon), com sede em Cacoal. Entre as decisões de maior importância estão a reeleição do pastor Nelson Luchtenberg à presidência da Cemaderon pelo próximo biênio e a escolha do nome do ex-deputado federal Agnaldo Muniz como principal em um projeto de candidatura ao Senado com apoio de todas as denominações das Assembleias de Deus em Rondônia, que congregam aproximadamente 200 mil pessoas.

A escolha de Nelson Luchtenberg aconteceu com chapa única, o que demonstra a liderança do pastor frente às denominações da Assembleia de Deus e reforçando o trabalho que vem sendo feito por ele à frente da Cemaderon.

O nome de Agnaldo Muniz foi escolhido levando em conta a experiência do ainda jovem político, que já foi deputado federal por dois mandatos seguidos. Os líderes da Assembleia de Deus deixam claro que o projeto apenas foi lançado e que o nome ainda será anunciado oficialmente, mas que terá o apoio pleno da igreja. Sobrinho do vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Orestes Muniz, e filho do pastor Sadraque Muniz, da Assembleia de Deus em Ji-Paraná, Agnaldo Muniz vem do tradicionalismo familiar e desde cedo manteve foco na política.

Ainda na reunião em Cacoal, o pré-candidato do PSDB ao Governo do Estado, Expedito Júnior falou do interesse em compor alianças de apoio ao nome de Agnaldo Muniz, com quem já vem percorrendo todo Estado, manifestando o interesse em apoiá-lo e ter o apoio da igreja.

Os líderes religiosos presentes à reunião disseram que é importante as manifestações de interesse de apoio de ambas as partes, que podem unir todas as denominações evangélicas em Rondônia. Entre os reflexos dessa união está o fortalecimento ainda das nominatas a deputados estaduais e federais da possível aliança.

Além das questões políticas, a 45ª Assembleia Geral Ordinária da Cemaderon debateu outros pontos, considerados de muita importância, como a criação de leis em Brasília, como o Projeto dos Direitos Humanos- e suas limitações-, a lei da homofobia- de autoria da senadora Fátima Cleide (PT) e outros pontos que limitam a pregação do evangelho e que tem a resistência da Cemaderon.

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