sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Lição 11 O dia de adoração e serviço a Deus



11 de dezembro de 2011
Professor Alberto

TEXTO ÁUREO


No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite 
(At 20.7 — ARA).



VERDADE PRÁTICA

O domingo, como dia de adoração e serviço, é o referencial mínimo que o crente deve consagrar ao Senhor.


COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite 
(At 20.7 — ARA).

Este pequeno versículo, texto áureo da nossa 11ª lição de 2011, nos dá a indicação e o caráter bíblico da adoração dominical. Não se trata de algo deliberadamente desenvolvido para substituir o sábado judaico, mas uma evolução natural especialmente das comunidades cristãs gentílicas, que se reuniam no dia do Senhor (domingo) para a adoração.
De acordo com o texto áureo: No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite (At 20.7 — ARA), trata-se, portanto, de uma reunião formal no primeiro dia da semana (domingo), eles se reuniram para sua adoração regular e isso se deu no domingo.
Interessante observarmos que se trata de uma reunião com propósito, o que fica demonstrado pelo fato de que tiveram a cerimônia do partir do pão, isto é, da Santa Ceia do Senhor.  Antes dessa ocasião, o apóstolo Paulo já havia escrito instruções sobre a celebração da Santa Ceia do Senhor (1 Co 11.17-34), o que compreendemos que esse mandamento do Senhor Jesus, a Santa Ceia, já havia sido estabelecida na igreja como parte de sua liturgia, sendo assim ao observarmos essa reunião no primeiro dia da semana, compreendemos que o domingo já havia tornado um dia importante na adoração cristã primitiva, sem dúvida alguma por causa da ressurreição de Jesus, o Messias.
Os crentes judeus, entretanto, continuavam observando o sábado como dia de descanso, provavelmente com o tempo, passaram a observar ambos os dias, ao passo que na totalidade dos crentes gentílicos, o domingo, ou seja, o primeiro dia da semana foi gradualmente se estabelecendo como o dia especial da adoração cristã.
Os cristãos ao longo do tempo tem se reunido aos domingos, não para guardá-lo como faziam os judeus em relação ao sábado, mas como o dia da vitória, da ressurreição de Jesus, dia de adoração.
Domingo literalmente significa “dia do Senhor”, a escolha do primeiro dia, domingo, para as reuniões de adoração cristã, não ocorreu por qualquer decreto ou imposição de concílio, pelo contrário, verificou-se gradualmente, na prática de todos os dias e no segundo século o costume de se reunir ao domingo, já estava bem firmada entre as comunidades cristãs primitivas.
 Entre os documentos da igreja cristã primitiva, temos a indicação de Inácio, em sua epístola aos Magnésios 1.67, o costume de se reunirem os cristãos regularmente, para adorarem, em dia de domingo, estava firmemente estabelecido em toda parte.
A base bíblica para a adoração dominical podemos seguramente encontrar nos atos dos apóstolos e epístolas pastorais e universais, bem como no livro do Apocalipse
O nosso texto áureo em especial é o indicador claro disso: No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite (At 20.7 — ARA), aqui está claro que os discípulos se reuniram no "primeiro dia da semana e partiram o pão" juntos.
Segundo os evangelhos, o Senhor Jesus Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana (Mateus 28.1, Marcos 16.2, Lucas 24.1, João 20.1).
Oito dias mais tarde, o Senhor Jesus apareceu-lhes uma segunda vez (João 20.26). No fim de quarenta dias, a Bíblia afirma que Jesus subiu ao céu, enquanto observava os discípulos (Atos 1.9) e dez dias depois, no início da festa de Pentecostes, a Bíblia diz que os discípulos foram cheios do Espírito Santo, considerado o início da Igreja Cristã (Atos 2.1).
Em Colossenses 2.16 está escrito "Ninguém vos critique por causa de comida e bebida, ou espécie de luas novas ou de sábados". E no livro de Apocalipse, considerado o último livro escrito pelos apóstolos, encontramos João dizendo que havia tido a visão no “dia do Senhor” – domingo (Ap 1.10).
É importante ressaltar que a Bíblia, o Novo Testamento, apresenta o domingo como dia de adoração cristã, mas também temos inúmeros documentos cristãos primitivos, que apontam para essa realidade bíblica e história. Vejamos alguns exemplos:

Reúnam-se no dia do Senhor [= dominica dies = domingo] para partir o pão e agradecer, depois de ter confessado os pecados, para que o sacrifício de vocês seja puro” (Didaqué 14,1 – primeiro livro de doutrina cristã, escrito no século I, mais precisamente no ano 96 dC) (grifo nosso).

Inácio, Bispo de Antioquia (100 d.C.), também confirma a doutrina apostólica do domingo: “9. Aqueles que viviam na antiga ordem de coisas chegaram à nova esperança, e não observam mais o sábado, mas o dia do Senhor, em que a nossa vida se levantou por meio dele e da sua morte. Alguns negam isso, mas é por meio desse mistério que recebemos a fé e no qual perseveramos para ser discípulos de Jesus Cristo, nosso único Mestre. Como podemos viver sem aquele que até os profetas, seus discípulos no espírito, esperavam como Mestre? Foi precisamente aquele que justamente esperavam, que ao chegar, os ressuscitou dos mortos. 10. Portanto, não sejamos insensíveis à sua bondade. Se ele nos imitasse na maneira como agimos, já não existiríamos. Contudo, tornando-nos seus discípulos, abraçamos a vida segundo o cristianismo. Quem é chamado com o nome diferente desse, não é de Deus. Jogai fora o mau fermento, velho e ácido, e transformai-vos no fermento novo, que é Jesus Cristo. Deixai-vos salgar por ele, a fim de que nenhum de vós se corrompa, pois é pelo odor que sereis julgados. É absurdo falar de Jesus Cristo e, ao mesmo tempo judaizar. Não foi o cristianismo que acreditou no judaísmo, e sim o judaísmo no cristianismo, pois nele se reuniu toda língua que acredita em Deus ” (Carta de Inácio de Antioquia aos Magnésios. 101 d.C.) (grifo nosso). Como se vê o discípulo pessoal de São Paulo confirma a doutrina que recebeu do Mestre, conforme este mesmo expôs aos Gálatas (Gl 1.3) e aos Colossenses (Cl 2.16-17).

Testemunho do século II sobre o domingo de Justino de Roma, o mártir (100-167 d.C.): “67. Depois dessa primeira iniciação, recordamos constantemente entre nós essas coisas e aqueles de nós que possuem alguma coisa socorrem todos os necessitados e sempre nos ajudamos mutuamente. Por tudo o que comemos, bendizemos sempre ao Criador de todas as coisas, por meio de seu Filho Jesus Cristo e do Espírito Santo. No dia que se chama do sol, celebra-se uma reunião de todos os que moram nas cidades ou nos campos, e aí se lêem, enquanto o tempo o permite, as Memórias dos apóstolos ou os escritos dos profetas. Quando o leitor termina, o presidente faz uma exortação e convite para imitarmos esses belos exemplos. Em seguida, levantamo-nos todos juntos e elevamos nossas preces. Depois de terminadas, como já dissemos, oferece-se pão, vinho e água, e o presidente, conforme suas forças, faz igualmente subir a Deus suas preces e ações de graças e todo o povo exclama, dizendo: ‘Amém’. Vem depois a distribuição e participação feita a cada um dos alimentos consagrados pela ação de graças e seu envio aos ausentes pelos diáconos. Os que possuem alguma coisa e queiram, cada um conforme sua livre vontade, dá o que bem lhe parece, e o que foi recolhido se entrega ao presidente. Ele o distribui a órfãos e viúvas, aos que por necessidade ou outra causa estão necessitados, aos que estão nas prisões, aos forasteiros de passagem, numa palavra, ele se torna o provedor de todos os que se encontram em necessidade. Celebramos essa reunião geral no dia do sol, porque foi o primeiro dia em que Deus, transformando as trevas e a matéria, fez o mundo, e também o dia em que Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dos mortos. Com efeito, sabe-se que o crucificaram um dia antes do dia de Saturno e no dia seguinte ao de Saturno, que é o dia do Sol, ele apareceu a seus apóstolos e discípulos, e nos ensinou essas mesmas doutrinas que estamos expondo para vosso exame” (Justino de Roma 155 d.C, I Apologia cap 67) (grifo nosso). No tempo de Justino os cristãos eram ferozmente perseguidos e acusados das mais variadas calúnias. Justino que era responsável por uma escola de estudos bíblicos, escreve uma apologia (defesa) ao Imperador em favor dos cristãos. Por isso, ele ao se referir ao domingo utiliza a expressão “dia do sol”, pois era no primeiro dia da semana que os pagãos adoravam o sol. Podemos verificar aqui mais uma vez que a “Ceia do Senhor” não era uma mera reunião de confraternização, mas uma celebração de culto a Deus.

Testemunho de Tertuliano (160-220 d.C.), que escreveu muitas obras para as autoridades romanas em defesa dos cristãos perseguidos: Outros, de novo, certamente com mais informação e maior veracidade, acreditam que o sol é nosso deus. Somos confundidos com os persas, talvez, embora não adoremos o astro do dia pintado numa peça de linho, tendo-o sempre em sua própria órbita. A idéia, não há dúvidas, originou-se de nosso conhecido costume de nos virarmos para o nascente em nossas preces. Mas, vós, muitos de vós, no propósito às vezes de adorar os corpos celestes moveis vossos lábios em direção ao oriente. Da mesma maneira, se dedicamos o dia do sol para nossas celebrações, é por uma razão muito diferente da dos adoradores do sol. Temos alguma semelhança convosco que dedicais o dia de Saturno (Sábado) para repouso e prazer, embora também estejais muito distantes dos costumes judeus, os quais certamente ignorais” (Tertuliano 197 d.C. Apologia part.IV cap. 16) (grifo nosso). Tertuliano como escreve para os pagãos, também se refere ao primeiro dia da semana como “o dia do sol”. Ele é testemunha que neste dia os cristãos não adoravam o sol, mas a Cristo.

Do terceiro século temos o testemunho de Hipólito de Roma (220 d.C.), que também confirma a Tradição Apostólica de celebrar o culto cristão no Domingo: “No domingo pela manhã, o bispo distribuirá a comunhão, se puder, a todo o povo com as próprias mãos, cabendo aos diáconos o partir do pão; os presbíteros também poderão parti-lo. Quando o diácono apresentar a comunhão ao presbítero, estenderá o vaso e o próprio presbítero o tomará e distribuirá ao povo pessoalmente. Nos outros dias, os fiéis receberão a comunhão de acordo com as ordens do bispo” (Hipólito de Roma 220 d.C - Tradição Apostólica parte III) (grifo nosso).

Dos primeiros sínodos da igreja cristã, também chamados de concílios regionais, o primeiro a tratar e aludir o assunto a respeito do domingo, como dia de adoração cristã oficial, foi o Concílio de Elvira, por volta do ano 300, que estabeleceu consequências e normas penais para os fiéis, que depois de três ausências à Igreja em dia de domingo receberiam. Seguiram-se outros decretos de concílios particulares.
 Em 325 no I Concílio Ecumênico de Nicéia, a Igreja declara: “Nos dias do Senhor e de Pentecostes, todos devem orar de pé e não ajoelhados”.
“Doravante, com o intento de que todas as coisas sejam uniformemente observadas em todo lugar, como há pessoas que se ajoelham no Dia do Senhor e nos dias de Pentecostes, pareceu correto a este santo Sínodo que as preces sejam feitas a Deus, ficando todos de pé.” (Cânones do Concílio de Nicéia I, Cânon XX.).
No século VI (501-600), temos como um dos inúmeros testemunhos referentes à observância do domingo, a obra escrita por Martinho de Braga, com o intuito primário de salientar aos cristãos a condição de afastamento total que os mesmos deveriam deter junto a praticas e costumes pagãos, sendo uma forma pessoal de “Instrução Pastoral sobre Superstições Populares” para sua época, este escrito testemunha o costume cristão de observar o Domingo ao Bispo Polémio: O dia do Senhor, que, por isso mesmo se chama domingo, dado que o Filho de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, nele ressuscitou dos mortos, não o desrespeiteis, mas cultuai-o com reverência. Trabalho servil é cuidar do campo, do prado, da vinha, ao menos enquanto se trata de trabalho pesado, não o façais em dia de domingo, excetuando apenas o que respeita aos afazeres da cozinha para satisfazer as necessidades do corpo e a necessidade de uma longa viagem. No dia do Senhor é permitido ir a sítios próximos, mas não para ocasiões de pecado, antes de boas ações, como seja, ir a locais santos, visitar um irmão ou amigo, assistir um doente ou levar um bom conselho a um atribulado ou ajuda para boa causa. É assim, pois, que convém que o homem cristão venere o dia do Senhor. Na verdade seria por demais iníquo e vergonhoso que aqueles que são pagãos e ignoram a fé de Cristo, porque prestam culto aos ídolos dos demônios, cultuem o dia de Júpiter ou de qualquer outro demônio, e se abstenham de trabalhos quando é sabido que nunca os demônios criaram qualquer dia ou ele lhes pertence e nós, que adoramos o verdadeiro Deus e cremos que o Filho de Deus ressuscitou dos mortos, quanto ao dia da sua ressurreição, ou seja, o domingo, não o respeitássemos minimamente! Não façais, pois, injúria à ressurreição do Senhor, mas honrai-a e cultuai-a com reverência, pela esperança que temos relativamente a ela. Na verdade, assim como Ele, Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, que é a nossa cabeça, ao terceiro dia ressuscitou dos mortos na sua carne, assim também nós, que somos seus membros, esperamos vir a ressuscitar na nossa carne, no fim do mundo, a fim de cada qual receber ou o descanso eterno ou a pena eterna; consoante procedeu com o seu corpo neste século, assim receba.” (Da Correção dos Rústicos [De Correctione Rusticorum] , nº 18, S. Martinho de Braga +579.)
Veja abaixo como o costume detinha importância magnânima até na figura e função do Bispo quanto à liturgia, no fim do séc. II e no séc. VI.  “No domingo pela manhã, o bispo distribuirá a comunhão, se puder, a todo o povo com as próprias mãos, cabendo aos diáconos o partir do pão; os presbíteros também poderão parti-lo.” (S. Hipólito de Roma +235: Tradição Apostólica, Cap. 3).
“Nós acreditamos que o domingo da ressurreição teve lugar no primeiro dia (da semana) e não no sétimo, como muitos pensam. É o dia da ressurreição do Nosso Senhor Jesus Cristo que nós chamamos precisamente domingo, por causa da santa ressurreição. Foi o primeiro dia que viu a luz no começo do mundo, e foi o primeiro que mereceu contemplar o Senhor ressuscitando da tumba.” (História dos Francos (Historia Francorum; Liv. I, Cap. XXII, S. Gregório de Tours +594.).
Outro relato histórico importante para analisarmos como o domingo posteriormente foi adotado pelo Império Romano, encontra-se nos Extratos sobre Religião no famoso Código de Teodósio, que começaram a ser escritos depois do século VI.
"No Dia do Senhor - isto é, o primeiro dia da semana - durante o Natal e também na Epifania, Páscoa e Pentecostes, considerando que as vestes [brancas dos cristãos] simbolizarão a luz da limpeza celestial, testemunhando a nova luz do sagrado batismo, também no tempo de sofrimento dos apóstolos - exemplos para todos os cristãos - os prazeres oferecidos pelos teatros e jogos deverão estar indisponíveis ao público, em todas as cidades, e toda meditação dos cristãos e crentes deverão se ocupar com a adoração de Deus. E se alguém se afastar da adoração em virtude da louca impiedade dos judeus ou por erro do insano e tolo paganismo, este deverá ficar sabendo que existe uma hora para orar e outra para se divertir. E para que ninguém possa pensar que está obrigado a adorar nossa pessoa - como se tivesse grande necessidade de [cumprir] seu ofício imperial - ou tente dar sustentação aos jogos como desobediência da proibição religiosa [pagã], estará este ofendendo a nossa serenidade, demonstrando menos devoção para conosco; ninguém duvide que nossa clemência é reverenciada pela humanidade, no mais alto grau, quando a adoração de todo o mundo é prestada ao Deus todo-poderoso e todo-bondade". Teodósio Augusto e César Valentiniano. (Imperador Teodósio, no chamado Código de Teodósio, XV, 5, 1).
Assim fica claro que os concílios e decretos imperiais a respeito do domingo, só vieram corroborar com o que efetivamente segundo a Bíblia, a tradição e os documentos cristãos já apresentavam na prática diária da igreja cristã, antes da existência deles.
Embora não dependemos da tradição ou mesmo dos documentos históricos para sustentar e fundamentar nossa fé, pois a Bíblia Sagrada é suficiente, no entanto, apresentamos alguns recortes históricos de que o domingo é de fato o dia de adoração cristã desde a igreja primitiva até hoje.

Portando compreendemos a iniciar o estudo dessa lição 11 que o Sábado foi ordenado como estatuto perpétuo dado pelo Senhor ao povo de Israel, trata-se de estatuto perpétuo para Israel, como é também o caso:
- da páscoa – estatuto perpétuo – Ex 12.14;
- de lavar as mãos e os pés – estatuto perpétuo – Ex 30.21;
- de celebrar as festas – estatuto perpétuo – Lv 23.21
- da circuncisão – estatuto perpétuo –  Gn 17.13
Aos cristãos a lei já foi cumprida na pessoa do Messias, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, nosso descanso, nosso sábado, por isso nos reunimos principalmente no domingo para adoração, pois é o dia da ressurreição, o dia do triunfo de Jesus, a vitória da luz sobre as trevas, dia de culto, dia de adoração.
Assim o domingo não tem o mesmo sentido do sábado dado aos judeus como estatuto perpétuo, pois Cristo é o nosso sábado, nosso descanso, Ele é o Senhor do Sábado, o domingo para os cristãos é o dia do Senhor, para adorá-lo na beleza de sua santidade, dia da vitória sobre a morte e assim faziam os nossos irmãos nos primeiros dias da Igreja cristã: No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite (At 20.7 — ARA).



RESUMO DA LIÇÃO 11


 O DIA DE ADORAÇÃO E SERVIÇO A DEUS

I. DEUS ORDENA A GUARDA DO SÁBADO
1.      Uma ordenança divina para os israelitas. 
2.     Um sinal entre Deus e o seu povo. 
3.     O propósito divino da guarda do sábado. 

II. O DESCUMPRIMENTO DA LEI MOSAICA NO TEMPO DE NEEMIAS
1. O desrespeito pela guarda do sábado.
2. A ganância dos mercadores.
3. Neemias proíbe o comércio no sábado.


III. A GUARDA DO SÁBADO EM O NOVO TESTAMENTO
1. A essência do dia de descanso.
2. Jesus e o dia de descanso.
3. O cristão deve guardar o sábado? Não!


INTERAÇÃO


Deus havia ordenado na lei de Moisés, que os israelitas guardassem o dia de sábado.
O propósito era que o povo tivesse um dia de descanso, a fim de adorar ao Senhor.
Todavia, por diversas vezes, eles não cumpriam esta ordenança divina.
No tempo de Neemias não foi diferente.
Bastou o servo de Deus se ausentar por um período de tempo para que o povo voltasse a não observar a guarda do sábado.
Neemias, num gesto de temor a Deus, mandou que os mercadores se ausentassem da cidade e parassem com o comércio.
Sabemos que a guarda do sábado era um sinal da aliança de Deus com Israel, porém, na Nova Aliança, a morte vicária de Jesus cumpre toda a lei.
Os cristãos ao longo do tempo tem se reunido aos domingos, não para guardá-lo como faziam os judeus em relação ao sábado, mas como o dia da vitória, da ressurreição de Jesus, dia de adoração.
O domingo para os cristãos é o dia do Senhor, para adorá-lo na beleza de sua santidade, dia da vitória sobre a morte.


OBJETIVOS


Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·   Compreender que a guarda do sábado foi ordenada pelo Senhor.
·   Conhecer os prejuízos do descumprimento do mandamento de Deus.
·   Conscientizar-se de que a morte vicária de Jesus anulou as exigências cerimoniais da lei.


COMENTÁRIO


introdução

Palavra Chave

CONSAGRAÇÃO: 
Do latim consecrationem. Dedicação amorosa e sacrifical ao serviço divino.

No Antigo Testamento, Deus ordenou aos israelitas que guardassem o sábado como dia de repouso e de adoração perpétuamente.
Os filhos de Israel, porém, ignorando o mandamento divino, quebrantavam constantemente o dia santo.
Haja vista o que aconteceu na época de Neemias.
Já egressos do exílio e já instalados em sua terra, os judeus continuaram a profanar o dia do Senhor.
Neemias, então, ordenou que ao pôr do sol da sexta-feira, quando tinha início o sábado, fossem as portas de Jerusalém devidamente fechadas para que ninguém vendesse ou comprasse.
Assim, o sábado não seria violado.
Na aula de hoje, veremos que não é o sábado, em si, que precisa ser observado, mas o princípio de se separar pelo menos um dia na semana para o descanso e adoração a Deus.

I. DEUS ORDENA A GUARDA DO SÁBADO

1. Uma ordenança divina para os israelitas. 
“Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados, porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica” (Êx 31.13).
A observância do sábado era parte do concerto que Deus fizera com Israel e constituía-se num sinal de que este era um povo santo, separado das demais nações e que pertencia exclusivamente a Deus.
Nesse dia, os israelitas consagravam-se a servir e adorar ao Senhor.
A Igreja de Cristo também tem um dia no qual se dedica integralmente a Deus.
Trata-se do domingo, que é o primeiro dia da semana, pois neste o Senhor Jesus ressuscitou (Mc 16.2,9).
É um princípio que todos os crentes devem considerar seriamente.

2. Um sinal entre Deus e o seu povo. 
Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe, “Deus ordenou a guarda do sábado como um sinal de sua aliança e do seu relacionamento com Israel” (Êx 31.12-17).
O sábado representava o selo da aliança mosaica (cf. Is 56.4,6).
Por conseguinte, quem o profanasse, pagaria com a própria vida: “Qualquer que no dia de sábado fizer obra, certamente morrerá” (Êx 31.15).

3. O propósito divino da guarda do sábado. 
A guarda do sábado tinha como propósito proporcionar ao homem um dia de descanso, adoração e serviço ao Senhor.
O povo, reunido em assembleia solene, trazia-Lhe suas ofertas.
O sábado, pois, era um dia de regozijo e alegria na presença de Deus.
Os que amavam e obedeciam ao Senhor não tinham dificuldades em guardá-lo, pois a sua observância lembrava-os que Deus os havia libertado da escravidão do Egito (Dt 5.15).



SINOPSE DO TÓPICO (I)

A guarda do sábado era uma ordenança divina para os israelitas.




II. O DESCUMPRIMENTO DA LEI MOSAICA NO TEMPO DE NEEMIAS


1. O desrespeito pela guarda do sábado. 
Neemias tinha consciência de que o povo quebrara os mandamentos do Senhor em diversas ocasiões.
Por conseguinte, todos deveriam saber que, cumprir a Lei, não era uma opção: era algo que o Senhor demandava dos israelitas.
Se estes, porém, violassem o mandamento, seriam punidos com toda a sorte de maldições descritas em Levítico 26.13-33.
Hoje, embora não precisemos observar o sábado, temos de levar em conta esse princípio e consagrar a Cristo pelo menos um dia na semana para adorá-lo, estudar a sua Palavra na Escola Dominical e cultuar a Deus em nossas reuniões.

2. A ganância dos mercadores. 
Neemias protestou contra os negociantes que desrespeitavam o sábado (Ne 13.20,21).
Visando apenas os lucros, os tais pouco se importavam com o bem estar social e espiritual da nação.
Por isso, Neemias decidiu agir energicamente.
Ele não se calou diante do pecado; não podia compactuar com o erro.
Qual a nossa postura diante do pecado?
Condenamo-lo?
Ou mostra-nos lenientes com a transgressão?

3. Neemias proíbe o comércio no sábado. 
Neemias ordenou que, na sexta-feira, ao pôr do sol, os portões da cidade fossem fechados e assim permanecessem até ao final do sábado.
Como os mercadores continuassem fora da cidade, Neemias deu-lhes um ultimato: “Por que passais a noite defronte do muro? Se outra vez o fizerdes, hei de lançar mão sobre vós” (Ne 13.21).
Os comerciantes, atemorizados, foram embora.
Neemias, então, exortou os judeus e gentios de Jerusalém a que guardassem o sábado, a fim de evitar o juízo divino sobre a cidade.
E quanto a nós?
Temos separado um dia na semana para servir a Deus?
Ou estamos preocupados demais com o aumento de nosso patrimônio?



SINOPSE DO TÓPICO (II)

Neemias exorta o povo a guardar o Dia do Senhor.




III. A GUARDA DO SÁBADO EM O NOVO TESTAMENTO

 


1. A essência do dia de descanso. 
É imprescindível que o ser humano tenha, ao menos, um dia de descanso semanal, a fim de conservar a sua saúde física, mental e espiritual. Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, “aqueles que desprezam o princípio do dia semanal de descanso provocam sua própria ruína”, pois somos o “templo do Espírito Santo” (cf. 1 Co 3.16,17; 6.19).
No entanto, há pessoas que, ansiosas quanto ao futuro, não separam um dia sequer para descansar.
E acabam, por isso, desenvolvendo doenças como hipertensão, enxaqueca e insônia.
Algumas chegam ao óbito prematuramente.
E o que dizer do crente que assim age?
Será que ele ainda não sabe que a comunhão dos santos traz vida e vigor tanto para a alma quanto para o corpo?
Leia atentamente o Salmo 133.

2. Jesus e o dia de descanso. 
Certa vez, Jesus foi inquirido pelos fariseus quanto ao fato de os seus discípulos colherem espigas num dia de sábado.
Respondeu-lhes o Senhor que nenhuma lei estava sendo transgredida, pois semelhantemente agira Davi e seus homens quando premidos pela fome.
Além do mais, era Ele o Senhor do sábado (Mc 2.26-28).
Segundo Lawrence Richards, Jesus deixou-lhes bem claro que “somente Ele tem o direito de determinar o que é e o que não é desrespeitar o sábado”.
Cristo aproveitou a oportunidade para explicar aos fariseus, que o sábado fora criado por causa do homem e não o homem por causa do sábado (Mc 2.27).
Aliás, Ele sempre se posicionou contra o abuso dos fariseus a respeito da guarda do sábado.
Todavia, Ele nunca anulou o princípio de que o homem precisa de um dia de descanso.
Como você tem tratado o seu corpo?
Tem reservado um dia para repousar e servir a Deus?

3. O cristão deve guardar o sábado? Não! 
O sábado judaico não é mais obrigatório para os crentes, pois já não estamos sob o jugo da Lei (Rm 6.14).
Com a morte expiatória de Jesus, as exigências cerimoniais da legislação mosaica foram completamente canceladas, pois todas foram plenamente cumpridas em Cristo e por Cristo (Cl 2.14,16).
Então, por que guardamos o domingo?
Como Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana, isto é, num domingo (Mt 28.1), a Igreja Primitiva passou a reunir-se nesse dia para adorar e servir a Deus (At 20.7; 1 Co 16.2).
Por isso, nós cristãos celebramos o domingo como dia de descanso, adoração e comunhão maior com o Senhor e com o seu povo.
O que não podemos deixar de ter é, pelo menos, um dia para estarmos com o Senhor, em sua casa, adorando-o em espírito e em verdade.

4.- A questão da guarda do sábado
Os irmãos de origem gentil sabatistas afirmam que a guarda do sábado está na lei e que por isso deve ser observado de geração em geração porque é um dos preceitos da Lei de Deus, que segundo eles é a mesma lei moral.
Assim classificam a Lei de Lei Moral e Lei Cerimonial.
Os Dez Mandamentos são a lei Moral, chamada por eles de Lei de Deus e a Lei Cerimonial, chamada por eles de Lei de Moisés.

REFUTAÇÃO: Esse arranjo é uma invenção Igreja Adventista do Sétimo Dia e que não pode ser confirmada pela Bíblia.
A Bíblia afirma que existe só uma lei.
Os judeus interpretam assim: um só Deus, um só legislador, uma só lei.
O que existe na verdade, são preceitos morais, preceitos cerimoniais e preceitos civis.
É chamada de Lei de Deus, por que teve sua origem em Deus.
É chamada de Lei de Moisés, por que Moisés foi escolhido por Deus para promulgá-la.
No entanto, não se trata de duas leis.
Os preceitos, tanto dos Dez Mandamentos como os fora dele, são chamados alternadamente de Lei de Deus ou do Senhor e Lei de Moisés: “E, cumprindo-se os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor (segundo o que está escrito na lei do Senhor...)” Lucas 2.22-23.
Não são duas ou três leis, mas uma só lei apresentada por esses nomes (Neemias 8.1,2,8,18).
Sobre os preceitos morais e éticos, os dois maiores mandamentos são: amar a Deus acima de todas as coisas e “o teu próximo como a ti mesmo” (Mc 12.29-31); entretanto, não constam no Decálogo, é uma combinação de Deuteronômio 6.4-5 com Levítico 19.18.
Por outro lado encontramos no Decálogo o quarto mandamento, que não é preceito moral.
Jesus disse que o sacerdote podia violar os sábados e ficar sem culpa: “Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa?” (Mt 12.5).
A guarda do sábado é um concerto perpétuo para Israel (Ex 31.14-17; Lv 23.31-32; Ez 20.12-13,20), pois, se fossemos obrigados a guardar o sábado por ser denominado um concerto perpétuo, então somos também obrigados a guardar:
- a páscoa – estatuto perpétuo – Ex 12.14;
- lavar as mãos e os pés – estatuto perpétuo – Ex 30.21;
- celebrar as festas – estatuto perpétuo – Lv 23.21
- circuncisão – estatuto perpétuo –  Gn 17.13
No entanto a grande maioria dos sabatistas admitem que estas coisas foram parte do concerto perpétuo para Israel.
A questão não é o sábado em si, mas o fato de que não estamos debaixo do Antigo concerto: “Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas” - Hb 8.6.
A Palavra profética previa a chegada de um Novo Concerto (Jr 31.31-33) “Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá...” Esse “novo concerto” é mencionado pelo escritor aos Hebreus 8.8-12.
Aos judeus convertidos a Jesus que quiserem guardar o sábado por convicção religiosa pessoal não está desviado por isso, pois o apóstolo Paulo orienta: “Um faz diferença entre dia e dia; outra julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente. Quem distingue entre dia e dia para o Senhor o faz, e quem come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come para o Senhor não come e dá graças a Deus” (Rm 14.1-6);
Já em relação aos gentios o apóstolo Paulo deixou claro que tais práticas são um retrocesso espiritual: “Guardais dias, e meses e tempos, e anos. Receio de vós que haja trabalhado em vão para convosco” (Gl 4.10-11).
Sobre as festas judaicas: anuais, mensais ou lua nova e semanais (1Cr 23.31; 2 Cr 2.4;8.13;31.3; Ezequiel 45.17.
O apóstolo Paulo diz: “Por tanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo” Cl 2.16,17.
O sábado ceremonial ou anual já está incluído na expressão “dias de festas”, que são as festas anuais; “lua nova”, mensais e “dos sábados”, festa semanal.
O texto fala de um objeto projetando sombra, ou seja, a realidade espiritual na fé cristã é Cristo e não o sábado.
Essas figuras das coisas futuras se cumpriram em Jesús.
Por isso que Jesús afirmou ser Senhor do sábado (Mc 2.28).

 

5.- Resumo sobre a questão do sábado

Os irmãos de origem gentil sabatistas dizem que a Lei de Deus é a Lei Moral e classificam a Lei como Lei Moral e Lei Cerimonial, chamada por eles de Lei de Moisés.

A Bíblia diz que só existe uma lei; Um só Deus, Um só Legislador, uma só Lei.
-            A lei é chamada de vários nomes: (Lc 2.22,23; Neemias 8.1,2,8,18);
-            Os dois maiores mandamentos são morais (Mc 12.29,31), e não aparecem no Decálogo trata-se da combinação de Dt. 4.5 com Lv 19.18.
-            Hb 8.6 – melhores promessas;
-            Novo Concerto – Jr. 31.31-33
-            Gl 4.10-11
-            Festas judaicas: anuais, mensais ou lua nova e semanais - 1 Cr 23.31; 2 Cr 2.4;8.13;31.3; Ezequiel 45.17. – Cl 2.16,17.

6.- Constantino autor do domingo?
- Mutações de doutrinas são uma das características distintivas de grupos religiosos espúrios, o que era matéria de fé tempos atrás hoje já não e mais.
-  Essa teoria de que o Imperador Constantino foi o autor do domingo, por muito tempo foi defendida e propagada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia e de outros grupos dissidentes ou não, alguns que ainda estão desatualizados papagueiam essa aberração histórica.
Foi assim com a doutrina do santuário, com o cálculo da volta de Cristo que demonstrou ser um verdadeiro anacronismo e mais recentemente devido às pesquisas históricas do historiador adventista Samuele Bacchiocchi, muitas crenças sobre a lei e a mudança da guarda dominical tem sido abandonadas.
- Por exemplo, foi crido por anos entre os adventistas e ensinado por sua “profetisa inspirada”, que originalmente o Papa havia começado a adoração no domingo, depois ela achou que não foi bem assim e disse que o Imperador Constantino introduziu a “adoração” no domingo em 325 d.C.
- Hoje porem, os adventistas culpam o imperador Adriano (135 d.C) e não mais o Papa ou Constantino!
- O pior de tudo é que essas contradições são apresentadas como o conhecidíssimo chavão: “verdade presente”, uma variante da expressão “lampejos de luz”, usada pelas Testemunhas de Jeová com o fito de dissimular suas vergonhosas incoerências doutrinarias! 
- O historiador adventista Samuele Bacchiocchi, escreveu em uma mensagem de E-mail à “lista de clientes” católica Grátis catholic@american.edu no dia 8 de fevereiro de1997 dizendo: “eu difiro de Ellen White, por exemplo, na origem do domingo. Ela ensinava que nos primeiros séculos todos os cristãos observaram o Sábado e era em grande parte pelos esforços de Constantino que a guarda do domingo foi adotado por muitos cristãos no quarto século. Minha pesquisa mostra ao contrário. Se você lesse minha composição “Como a Guarda do Domingo Começou?” que resume minha dissertação, você notará que eu coloco a origem da Guarda do domingo até a época do Imperador Adriano, em 135 D.C.”
- Assim nem mesmo a Igreja Adventista que inventou a tese de que Constantino ou o Papa mudaram a observação do sábado para o domingo, a defende mais, agora preferem dizer que quem inventou o domingo foi o imperador Adriano 135 d.C.
- Em outras palavras, o historiador corrigiu os escritos inspirados de sua profetisa Ellen Gould  White.
- No entanto, é claro que esta suposição não tem respaldo histórico, haja vista existiram documentos que comprovam que o domingo já era prática cristã aceita bem antes de 135 D.C., além de o nosso próprio texto áureo demonstrar isso:No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite (At 20.7 — ARA).

7.- O Domingo é pagão porque seu equivalente em inglês é Sunday – dia do sol.
-            Esta é outra fraquezinha dos irmãos de origem gentílica sabatistas, pois, se domingo é pagão porque sua forma em inglês é Sunday, dia do sol, então o sábado também seria pagão porque sua forma em inglês é Saturday, dia de saturno.
-            Nós cristãos não temos problema com o sábado, sabemos que ele é estatuo perpétuo para os judeus, mas para nós de origem gentílica que aceitamos a Jesus como nosso Senhor e Salvador, Ele é o Senhor do Sábado (Mc 2.28, Jo 20.19; 20.26; Atos 20.7; 1 Co 16.2), portanto nosso descanso eterno.




SINOPSE DO TÓPICO (III)

A morte vicária de Jesus Cristo aboliu as exigências cerimoniais da legislação mosaica.



CONSIDERAÇÕES FINAIS

O domingo, como o primeiro dia da semana, foi o dia instituído pela Igreja Primitiva para sua principal reunião:No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite (At 20.7 — ARA).
Assim, devemos nós continuar celebrando-o como dia de descanso e adoração.
Embora não tenhamos obrigação de guardar o sábado judaico, precisamos valorizar o descanso semanal, para que possamos adorar ao Senhor e mantermo-nos saudáveis, física, mental e espiritualmente.


BIBLIOGRAFIA SUGERIDA


SOARES, Esequias. Heresias e Modismos. Uma análise crítica das sutilezas de Satanás. 1.ed., RJ: CPAD, 2006.
RHODES, R. O Cristianismo Segundo a Bíblia. A religião cultural e a verdade bíblica. 1.ed., RJ: CPAD, 2007.
RINALDI e ROMERO, Natanel, Paulo – Desmascarando as Seitas – CPAD.
SÉRIE APOLOGÉTICA – ICP.
A BÍBLIA APOLOGÉTICA Nova Edição Ampliada do ICP.



DOMINGO DIA DA VITÓRIA, DIA DA RESSURREIÇÃO, DIA DE COMUNHÃO, DIA DE CELEBRAÇÃO DA VIDA, POIS ELE ESTÁ VIVO



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